E tu, que animal és?
Objectivo: Compreender a relação entre o modo como os outros nos vêem e o modo como nos percepcionamos a nós próprios
Grau de dificuldade: Médio
Fase do grupo: Intermédia
Idades: A partir dos 10 anos
Dimensão do grupo: Entre 5 e 20 participantes
Duração: Uma hora ou mais conforme o número de participantes
Local: Sala de aula
Material: Lápis e folhas de papel
Desenvolvimento:
Aconselha-se este jogo a pessoas que já se conhecem.
O animador, nas folhas de papel – tantas quantas os participantes – escreve o nome de cada um e distribui-as por todos, de modo que cada um fique com uma folha de outro colega.
O animador pede ao grupo que desenhe um animal que tenha as características psicológicas e comportamentais da pessoa cujo nome se encontra na folha que lhe foi entregue. O desenho deve ser claro. Caso não o seja, o autor pode indicar por baixo do desenho o nome do animal que representou. O produto final fica anónimo.
Recolhidos os desenhos, o animador fá-los circular, uma a um, por entre os membros do grupo. Numa folha grande escrevem-se todas as observações relativas ao desenho e as características do animal-pessoa.
Acabada esta fase, o animador distribui a todos uma folha em branco e, desta vez, convida cada membro a desenhar o animal que melhor representa o modo como se percepciona a si próprio.
No final, cada participante tem à sua frente dois desenhos de animais: o seu e o do seu colega. O animador lê em voz alta os atributos escritos na folha grande, e sugeridos pelo grupo, relativos ao animal que cada um escolheu.
No final abre-se a discussão e cada um pode avaliar se o animal escolhido pelo colega corresponde e é apropriado à percepção que tem de si próprio. Vice-versa, o grupo avalia se o animal escolhido por cada membro, para se representar a si próprio, é correspondente e apropriado. Deste modo, cruzam-se as percepções, as próprias e as do grupo. O resultado deveria ser um incremento no auto-conhecimento modulado pelas próprias percepções e pelas percepções do grupo.
Sugestões para o animador:
Durante a observação dos desenhos, é útil solicitar o contributo de todos na interpretação das características psicológicas que se atribuem ao animal-pessoa e estimular, durante a comparação dos dois desenhos, a análise de eventuais diferenças na percepção.